sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Evandro Carreira será o candidato do PSOL ao Senado Federal

O Ex-senador Evandro Carreira é pré-candidato ao Senado Federal pelo Partido Socialismo e Liberdade – PSOL. A informação partiu do próprio presidente da legenda no Amazonas o Professor aposentado Gerson Medeiros em nota a imprensa.
O partido ainda acrescenta na nota que o candidato a Governo do Estado dependerá das alianças.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

FARSA DEMOCRÁTICA


A DEMOCRACIA É UMA FARSA, é o processo mais engenhoso e inteligente que a CANALHA, que a QUADRILHA CAPITALISTA engendrou para impingir OANTROPOFAGISMO, a NOVA TÉNICA ESCRAVOCATA BURGUESA.

A FARSA DEMOCRÁTICA conseguiu iludir o novo ESCRAVO, de que é livre, pode através do voto direto, secreto e universal, escolher o seu Governante, o seu PATRÃO – MOR, os seus advogados (PARLAMENTARES) que irão reivindicar os seus direitos.

Pura e INEQUÍVOCA MENTIRA, FARSA, na realidade é o CAPITAL que dirige toda máquina eleitoral. Sem dinheiro, nem o candidato nem o PARTIDO POLITICO que o abriga tem meios de chegar a grande massa, onde PULULA, onde formiga o ESCRAVO MODERNO, e quando chega, já chaga corrompido pelo fulgor do bezerro de ouro, pelas passarelas do deslumbramento, (ONDE SE ESFILA SOB O FOCO TELEVISIVO, JOGANDO BEIJOS E DANDO AUTÓGRAFO, COM SORRISO DE MISS BRASIL), das moradias palacianas, dos regabofes supimpas, das reboladeiras de BUBDA, se enfiando em gargalos enfeitados de DÓLARES.
O DISCURSO que era de MUDANÇA TOTAL, de SOLIDARIEDADE ABSOLUTA, DE DIVISÃO EQUITATIVA DO SACRIFÍCIO E DO LUCRO, TOMA OUTRO COLORIDO, DESMUNHECA, PASSA PARA A ENROLAÇÃO, A PALAVRA DE ORDEM É: DEPENDE DO ORÇAMENTO, É PRECISO NEGOCIAR, A CARIDADE É O CAMINHO PARA SACIAR A FOME, SÓ O PACTO SOCIAL, UM ACORDO NACIONAL, UM MUTIRÃO, EM QUE OS RICOS CONTRIBUIRÃO CARITATIVAMENTE COM AS SOBRAS, QUE NÃO DEVEM comprometer o processo produtivo globalizante e o ESCRAVO continue trabalhando, que por fim chegará a REDENÇÃO, a SALVAÇÃO, NO REINO DO SENHOR, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.

Deus provê, Deus proverá, o Brasil é rico, acreditando que Deus é Brasileiro, o povo é bom e trabalhador, não foi a to que Deus escolheu um trabalhador para ser presidente, a luta continua, Deus provera aleluia, aleluia e os 60 milhões de famintos Brasileiros continuam alimentando as penitenciarias, as favelas, o narcotráfico, a prostituição e o eleitorado dos compradores de votos

Senador Evandro Carreira

A CARIDADE

Suprema hipocrisia. É o maior deboche do CAPITALISMO SELVAGEM, é a OVERDOSE da pior DROGA que a BURGUESIA já inventou: CARIDADE.
O burguês tira o anel de ouro no alto da FAVELA, diante da ORQUESTRA, que toca o hino das bundas QUE SE ENFIAM NAS BOCAS DAS GARRAFAS E DIZ: EM VOZ CAVA E PATÉTICA, “minha contribuição à comunidade deste Morro para solucionar seus problemas”, alguém grita na multidão: “Hipócrita, isso é uma gota d’água no oceano de nossa miséria”. O Burguês fardado de borla, CAPELO, CAJADO E INFALIBILIDADE retruca, ainda mais compungindo: “Estou fazendo a minha parte, se todos fizessem a sua parte, contribuindo, teríamos um oceano de riquezas par salvar as favelas.
O lascado e inconformado da multidão, grita mais alto: “hipócrita, o Homem já tem o mecanismo que acaba com os problemas sociais, e extingue a CARIDADE, excremento mais nojento do CAPITALISMO; o Homem criou o ESTADO SOCIAL, com recursos técnicos, Humanos e Financeiros, para erradicar a Miséria, outra podridão do Capitalismo; as doações, as contribuições são os impostos as taxas que devem ser proporcionadas aos ganhos e gastos de cada um. Esta dádiva avulsa, vai sempre para a bolsa do mais esperto, do vigário, dos interpretes evangélicos que giram internacionalmente, sob a proteção do FMI, do Banco Mundial, se aproveitando da ingenuidade ou ignorância do povo.
O Burguês desceu o Morro de Helicóptero, e foi se esconder atrás da canalha que alimente a FARSA DEMOCRATICA, onde a vontade do povo é destorcida pela COMPRA DE VOTOS e pela mídia, braço mais poderoso do CAPITALISMO SELVAGEM, com a televisão agindo subliminarmente, intoxicando o povo nos horários nobres, com novelas estúpidas , e fantasiando de RONBIN WOOD, de vigilante da Lei e da Justiça seus mercenários políticos, em programas industriados por marqueteiros que iludem o povo, apresentando-os com SALVADORES DA PATRIA.
Senador Evandro Carreira

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A ÁRVORE DA SERRA

DE AUGUSTO DOS ANJOS
_ As árvores, meu filho, não tem alma!
E esta árvore me serve de empecilho...
É preciso cortá-la, pois, meu filho,
Para que eu tenha uma velhice calma!

_Meu pai, por que sua ira não se acalma?!
Não vê que em tudo existe o mesmo brilho?!
Deus pôs quem em tudo existe o mesmo brilho?!
Deus pôs alma nos cedros... no junquilho...
Esta árvore, meu pai, possui minha alma!...
_Disse _e ajoelhou-se, numa rogativa:
“não mate a árvore, pai, para que eu viva!”
E quando a árvore, olhando a pátria serra,

Caiu aos golpes do machado bronco,
O moço triste se abraçou com o tronco
E nunca mais se levantou da terra!

Oferta do Senador Evandro Carreira

O Crime de Omissão

Não quero ser omisso, a história fatalmente julgará aquele que, afirmou a verdadeira vocação da Amazônia, ao longo de sua descoberta por Orelana no ano de 1500, até 1960 ninguém cientistas, político ou profeta, afirmará com base cientifica a autentica vocação da Amazônia.

Fui eu, Evandro Carreira, quando assumi em 1960 pela primeira vez um mandato popular, vereador em Manaus, e depois, com maior repercussão, quando assumi o mandato de Senador da República, em fevereiro de 1975, cuja Tribuna e o filme documentário feito pela TV Alemã no final da década de 70, sob a direção de Jorge Bodansky Wolf Gauer, ao longo do Solimões, Javari, Curuça, Santo Antonio do Iça até a Colômbia, consagrando o axioma por mim repetido todos esses anos:

“A Vocação Amazônica é HIDROHELIOFITOZOOLÓGICA, valendo todos os corolários que decorrem deste axioma, como soem ser, as vocações ictiológica, varzeana, fitozoológica, hidroviária, ribeirinha, fotossintética com sua biodiversidade, florestal, faunística.”

Estando eu aos 77 anos de idade, em pleno gozo de todas as minhas atividades Biológicas, equivalente aos 454 anos cronológicos, não oferecer meu nome à consideração popular, num pleito eleitoral, seria cometer o crime de omissão, ou pelo menos, aproveitar a liberdade eleitoral, para em propaganda volante, tentar educar o povo a votar, considerando o analfabetismo cultural da massa humana a partir de 1978, quando foi atraída para Manaus, vindo do interior do Estado e dos Estados vizinhos, com doações de lotes residências na periferia de Manaus, criando imensos bolsões de miséria, terreno fértil para a compra de votos, facilitando a FARSA DEMOCRÁTICA, onde somente os ricos se elegem.

Afixei na capota do meu carro dizeres em letras de 30 centímetros, e que eram repetidas pela minha voz em CD, com audição perfeita até 100 metros de raio: “Teu Voto é uma Bomba, somente teu voto pode explodir a corrupção e acabar com os ladrões da política. Evandro Carreira para vereador 12.999, contra ladrões do povo, Carreira Neles, Carreira Neles, 12.999” não vendas teu voto, quem te compra também te vende, explode o político ladrão, vota em Evandro Carreira , 12.999”, e Serafim Correa para Prefeito nº 40, integro, competente, chefe de família exemplar, e sobretudo, jamais cometeu o Crime de Omissão.

A História Diria, ele estava forte, lúcido, mas se omitiu, deixou o povo sem Opção, era obrigado a votar nos Sabinos, nos Babitas, nos Bambolês , nos Justiceiros de Televisão.

Os Pósteros não me acusarão de Omissão, porém dirão: O Povo não tinha preparo cultural para compreender sua mensagem, além do mais estava intoxicado pela mercantilização do voto, achavam que eleição era uma feira para vender voto, resultando na farsa democrática, que mantém os ricos no poder.

Senador Evandro Carreira/2004

O RECADO AMAZÔNICO E A UTOPIA DO ECOSSOCIALISMO

Para o senador do Amazonas, “a sofreguidão do imediatismo monetarista crematístico se abate sobre as florestas, devastando-as. Sobre rios, lagos e mares, infectando-as com os dejetos industriais. Sobre a atmosfera, poluindo-a com o vômito de anidrido carbônico do novo dragão, o novo tiranossauro do século XX – o automóvel -, além do clorofluorometano, destruindo a camada de ozônio que nos protege dos raios ultravioletas”.
Ademir Ramos
A Amazônia, por sua diversidade cultural e pela reserva de recursos naturais que conserva em seu território circunscrito por rios e florestas, tem sido a matriz de pensamento do movimento ambientalista internacional para se definir a construção de um novo reordenamento da sociedade política contemporânea fincada nas práticas culturais que regram a relação dos empreendimentos econômicos com a ética da responsabilidade ambiental.

Para o capitalismo estruturante o novo reordenamento vem seguido de uma política coercitiva, pautada na tese do desenvolvimento sustentável concebida e formulada nos fóruns supranacionais para industrializar o meio ambiente e seus recursos naturais sob o foco da racionalidade conservacionista, garantindo dessa feita, a presente e futuras gerações o usufruto de um meio ambiente saudável em consonância com o equilíbrio planetário.Desse modo, para o capitalismo pós-industrial o enigma foi decifrado dando razão ao mercado, iludindo a todos que a racionalidade consiste no valor de uso e não mais na troca de bens e serviços industrializados resultantes de um processo produtivo predador marcado pela desigualdade e exclusão social.

No entanto, parece que tudo foi equacionado, favorecendo o pleno funcionamento do sistema quanto à divisão internacional do trabalho, que incorpora em seu processo integracionista, novos territórios, assim como também, a apropriação de novos recursos ambientais para acelerar a produção em escala mundial.O reordenamento desse mercado competitivo internacional coordenado pelos organismos multilaterais vinculados à Organização Mundial do Comércio e a própria Organização das Nações Unidas é movido por interesses empresariais associados à política neo-imperialista, minimizando a autonomia dos Estados Nação das sociedades periféricas, que são detentoras de valiosos estoques de recursos naturais, reduzindo seus poderes constituídos em favor desses oligopólios supranacionais avalizados pelos Estados Unidos da América do Norte e/ou pelo Mercado Comum Europeu.Para a consecução desses objetivos, os agentes operacionais desse novo processo de rapinagem da riqueza dos povos subalternizados, recorrem à corrupção como estratégia vigente para dominar os governantes dessas nações, oferecendo regalias internacionais em forma de migalhas aos interlocutores governistas dessas Nações, em detrimento da miséria do nosso povo.

Para esse fim valem-se dos recursos públicos para encaminhar e garantir interesses privados, criando instrumentos aparentemente legais para justificar a redução do meio ambiente e seus recursos naturais em favor das agências interlocutoras que representam interesse do mercado internacional.Em suma, na economia neocapitalista típica, segundo Robin Blackburn (Ideologia na Ciência Social, 1982), “os objetivos principais do capitalismo são os mesmos, mas métodos cada vez mais racionais são usados para atingi-los – a acumulação de capital e o lucro”.O enunciado justifica-se pelos encaminhamentos operacionais de um Grupo de Trabalho (GT) formado por intelectuais, lideranças políticas, sociais e partidárias, recém criado na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) através do NCPAM para discutir a temática do Ecossocialismo referenciado no “Recado Amazônico”, assim qualificado os discursos do ex-senador da república Evandro Carreira proferidos em defesa da Amazônia.Os discursos do ex-senador amazonense estão condensados em 10 volumes publicados pelo Senado Federal.

São as obras que o projetaram internacionalmente como o primeiro político a lutar pela Ecologia Amazônica fundamentado no seguinte axioma: “a vocação hidroheliofitozoológica da Amazônia”, que sintetiza as manifestações das culturas varzeana, ictiológica, ribeirinha, hidroviária, extrativista, fotossintética e pomicultura.O primeiro mandato popular de Evandro Carreira data de 1960, como vereador de Manaus. Mais tarde, na década de setenta, Evandro Carreira foi eleito senador da república, assumindo o seu mandato em fevereiro de 1975, quando pelos seus discursos ganhou visibilidade internacional em defesa da nossa Amazônia, contrariando a política de integração nacional da ditadura militar caracterizada pela depredação da floresta e o reducionismo das populações indígenas ao nacionalismo de Estado.Para o senador do Amazonas, “a sofreguidão do imediatismo monetarista crematístico se abate sobre as florestas, devastando-as.

Sobre rios, lagos e mares, infectando-as com os dejetos industriais. Sobre a atmosfera, poluindo-a com o vômito de anidrido carbônico do novo dragão, o novo tiranossauro do século XX – o automóvel -, além do clorofluorometano, destruindo a camada de ozônio que nos protege dos raios ultravioletas”.A proposta do GT é verticalizar os estudos e agregar ainda mais novos participantes para juntos estudar as várias concepções do Ecossocialismo, considerando que para Michael Löwy (in Ecossocialismo: Rumo a uma Nova Civilização): “as atuais crises econômicas e ecológicas são parte de uma conjuntura mais geral e histórica: nós estamos confrontados com uma crise do atual modelo de civilização, a civilização capitalista/industrial moderna ocidental, baseada na expansão e acumulação ilimitada do capital na ‘comercialização de tudo’ (Immanuel Wallerstein), na cruel exploração do trabalho e da natureza, no individualismo e na competitividade brutais, e na destruição massiva do ambiente.

A ameaça crescente do colapso do equilíbrio aponta para um cenário catastrófico – o aquecimento global – que coloca em perigo a própria sobrevivência da espécie humana”Nessa perspectiva, as discussões do GT deverão ser apreciadas no Seminário de Estudo a ser realizado na UFAM, no dia 20 de agosto próximo, contando com o apoio da Fundação Lauro Campos e de outros parceiros que queiram compreender a conjuntura histórica, bem como o cenário de depredação do meio ambiente e dos recursos naturais, em detrimento da qualidade de vida do homem no planeta, tendo como pano de fundo a nossa Amazônia.Em tela as políticas de governança ambiental, que são tão reclamadas e exigidas nos empreendimentos capitalistas com selo de sustentabilidade. No entanto, confronta-se com a voracidade da acumulação do capital enquanto força determinante na organização política do Estado e das formas de governo socialmente justas orientadas para a efetividade das políticas de desenvolvimento humano.

O confronto gerador dessa crise sustenta as condições materiais de se afirmar o ecossocialismo como alternativa possível e historicamente viável na perspectiva de assentar os valores de uma cultura política.Para tanto, o GT estará reunido nesta quinta-feira (15) às 16h no NCPAM, no campus universitário, na unidade do Instituto de Ciências Humanas e Letras para dar seqüência aos estudos e definir sobre os temas geradores do Seminário, tendo por referência a Amazônia e suas determinações históricas, ambientais, econômicas, culturais e políticas.Da primeira reunião participaram o professor Gerson, Aloísio Nogueira, Elson Melo, Evandro Carreira e outras lideranças. Na próxima contamos com a sua presença.

*Professor, Antropólogo e Coordenador Geral do NCPAM vinculado ao Departamento de Ciências Sociais da UFAM.
Fonte:www.ncpam.com/materia publicado no dia 12 de maio de 2009

Senador Evandro Carreira no Encontro da ONU

FOTO: José carreira e Evandro Carreira
O Senador Evandro Carreira viajou aos Estados Unidos para participar da 36ª Reunião das Nações Unidas, designado pelo Presidente João Batista de Figueiredo, através de decreto, para representar o Brasil, nesse acontecimento.

Durante reunião, serão debatidos vários temas de interesses internacionais, onde o principal será o Meio – Ambiente, particularmente nos Países do Terceiro Mundo, em que o problema se apresenta com maior seriedade para a desestabilidade do ecossistema.

O Senador Evandro Carreira é o principal Senador da História da Republica a ser ouvido na Escola Superior de Guerra dos Estados Unidos da America do Norte – National Defense University e National War College – Forte MC Mer, Washington D.C. ele se pronunciará sobre o equilíbrio ecológico da Amazônia, questão que tem defendido intransigentemente no Senado Brasileiro.

Depois de participar da 36ª Reunião da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, ele fará uma série de palestras em universidades americanas, quando destacará a importância a vocação hidrográfica da Amazônia, tema que já vem sendo estudado e pesquisado há bastante tempo pelos pesquisadores norte-americanos.

Fonte: Jornal A Critica do dia 25 de Outubro de 1981

Carta aberta do Ex-Senador Evandro Carreira, sobre a eleição de Serafim Corrêa

Houve um milagre, vitória não foi de Serafim Corrêa, foi do povo Amazonense, que iluminado por Deus, conseguiu se libertar da maldição da rodela, hoje comandada pelo estúpido Senhor Amazonino Mendes, quem deu ordem aos seus lacaios, onagros, e patifes, comandados pelo super velhacos, Sabino Castelo Branco, Brás Silva, Wallace e Maninhos, Bosco Saraiva, Ari Moutinho e a prostitua Soraia, para inventar a história mais estúpida e inacreditável do mundo, sobre um homem que é paradigma de esposo e pai, funcionário integérrimo, amigo até o último sacrifício.

Foi Deus quem operou até o último sacrifício. Iríamos penar mais 45 anos, sob a quadrilha do Eduardo Braga, seus Cordeirinhos (Babitas), seus Arizinhos roedores e seus Boscos Saraivadas, seus Galinhaços Carijós e as Catitas gulosas da câmara municipal e da assembléia; enfartei de alegria, e serei o homem mais feliz do mundo, se passar o resto da minha na cadeia, mas o povo livre da quadrilha da Maldição da Rodela.

Senador Evandro Carreira/2004

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Manifesto Ecológico


CABOCLO!


Tens certeza mesmo que és dono da Amazônia

Não achas que Amazônia está nas mãos de grupos econômicos estrangeiros e brasileiros, aliados vigaristas, corruptos, vendilhões – da – pátria... Donos de Mineradoras. Madeireiras, Fazendas de Gado, Latifundiários, Indústrias de Aparafusamento, de Eletrodomésticos... Das quais tu és povo, não és sócio?

Quando te falam que a “Amazônia é riquíssima em minérios e madeiras – nobres”, te falam também, que o tesouro biológico Amazônico é bilhões de vezes mais valiosas do que as reservas ‘de madeiras e as minas de cassiterita, alumínio, diamante ou ouro e prata?

Quando te dizem: “Preserva a Floresta Amazônica Prejudica o Desenvolvimento” _eles te revelam que tipo de desenvolvimento é esse?

Será “Desenvolvimento” o que assassina índios e trabalhadores rurais, escraviza peões e seringueiros, paga salário de fome, fabrica analfabetos, prostitutas, cheira – cola, ... Sustenta políticos corruptos e outros tipos de bandidos, dissemina o vírus da AIDS, idolatra como deuses o consumismo e o imediatismo... Envenena o ar que respiramos, destruindo a camada de ozônio...?
SERÁ QUE TODA ESSA SUJEIRA É MESMO DESENVOLVIMENTO?
Afinal de contas, o que é Desenvolvimento?
A Ciência já definiu o que é Desenvolvimento?
Quem estará certo, o índio ou o robocope?Não estará certo Charles Chaplin ao denunciar a automação e a produção em série?
Já te explicaram que na mata virgem Amazônia há segredos, do conhecimento ultraminenar do índio, capaz de eliminar a AIDS e curar o Câncer, a Lepra, a Loucura, as Febres, o Envelhecimento... Bem como Alimentar a população do Mundo por toda a eternidade.
E que tais segredos representam verdadeiros “Bancos Genéticos” ou “Bibliotecas Biológicas”, ainda indecifrados pela Ciência, com imensas fontes de Informação Sobre Os Mecanismos De Vida, construídos e programados por Deus nos Âmagos dos Ecossistemas?

SERÁ QUE TE DISSERAM QUE BANCO GENÉTICO NÃO É BANCO DE JARDIM?
Seria oportuno que se fechassem todas as portas e caminhos pra a Amazônia, permitindo – se apenas a entrada de Cientistas, que nos ajudassem com auxilio da Organização Das Nações Unidas – ONU, _A desvendar os mistérios biológicos da Floresta, a conscientizar e engajar as populações Amazônica, na execução de um Projeto Econômico que tivesse como fundamento único a Vocação HIDROGRAFICA e SOLAR, valendo tudo que dela decorresse como seja a Construção das FAZENDAS AQUÁTICAS E DO TURISMO ECOLOGICO FLUTUANTE, A INDÚSTRIALIZAÇÃO E EXPORTAÇÃO DOS EXTRATOS MEDICINAIS, PROJETOS VITAMINICOS... DO GUARANÁ, DO CUPUAÇU, DA PUPUNHA, DO CACAU, DO AÇAI, DO PATAUÁ, DO BURITI, DA MANDIOCA, DA BORRACHA, DA ANTA, DA CAPIVARA, DOS PORCOS – DO – MATO, DA COTIA, DO MUTUM, DO JACAMIM.

A PATA DO Homem na Amazônia é tão perniciosa e predadora quanto à pata do Boi. Somente o índio por estar em sintonia cósmica, entendeu Ciberneticamente a Amazônia, ele a penetrou nu e na ponta do pé, assim como passarinho constrói o ninho sem aprendizado, e o peixe migra de um oceano para o outro obediente a CIBERNÉTICA.
A VOCAÇÃO DA AMAZÔNIA É HIDROHELIOFITOZOOLÓGICA
É preciso um salto diferente previsto por GUNNAR MIRDAILL ( Premio NOBEL de economia de 1972), quando afirmou: “É TOLICE OS POVOS SUBDESENVOLVIDOS TENTARAM ALCANÇAR OS SUPERDESENVOLVIMENTO, SGUINDO A MESMA TRILHA, COPIANDO O MESMO MODELO”.

Reforço dizendo: é preciso criar, romper com a macaqueação, sair para um processo novo! Melhor dizendo: sacudir a poeira e dar a volta por cima.

Senador Evandro Carreira

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Senador Evandro Carreira é homenageado por Jeffesor Praia

Autor do requerimento para realização da sessão solene do Congresso que celebrouo Dia Mundial do Meio Ambiente, o senador Jefferson Praia (PDT-AM) homenageou os homens públicos que usaram seus mandatos em defesa da Amazônia. Ele lembrou as contribuições do ex-senador Evandro Carreira, que exerceu mandato entre 1975 e 1983, e do senador Jeffeson Péres, falecido no ano passado.
Fonte: Senao Federal

O dia em que Evandro Carreira parou a cidade


Evandro Carreira nasceu em Alvarães, antiga Caiçara, município de Tefé, em 24 de agosto de 1927, se formou em Direito pela Universidade do Amazonas e sagrou-se o melhor orador universitário do Brasil, em concurso realizado na Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro.

Ex-presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito, foi o segundo vereador mais votado de Manaus pelo PST, em 1959. Reelegeu-se em 1963, no mesmo ano em que Josué Cláudio de Souza, diretor da rádio Difusora, elegeu-se prefeito de Manaus pelo PTB.

Ex-deputado estadual por três legislaturas e ex-deputado federal, o saudoso Josué Pai, que sempre foi um homem honesto e prestativo, pagou um preço muito alto por confiar demais nos seus subordinados.

Ao fazer vista grossa para o balcão de negócios em que seus auxiliares transformaram a Prefeitura, virou um alvo fixo da oposição. Em julho de 1964, o vereador Rodolfo Vale (PST) entrou com um processo de “impeachment” contra o prefeito, por improbidade administrativa, e foi instalada uma CPI.

Evandro, que era amigo particular de Josué Pai, foi conversar com ele e explicou a situação. O prefeito preferiu acreditar na versão dos subordinados. Os dois brigaram feio.

A Comissão Parlamentar de Inquérito era composta por cinco vereadores, sendo que três deles (João Bosco Ramos de Lima, Zé Marques e Ismael Benigno) eram funcionários da Difusora. Os três votaram um parecer inocentando o prefeito e o parecer foi levado para votação no plenário. Evandro ficou revoltado com o resultado da CPI.

Às nove horas da manhã, o presidente da Câmara Municipal de Manaus, vereador Zânio dos Reis, abriu a sessão:– Vamos colocar em votação o parecer...– Não pode, porque você é filho da puta! – berrou Evandro, partindo pra cima do presidente. O edil ficou tão assustado que desmaiou. A sessão foi suspensa por quase cinco horas. Por volta das duas da tarde, o vice-presidente da Câmara, vereador Raimundo Aleixo, retomou os trabalhos. Evandro bateu firme:– Aleixo, eu sou teu amigo, mas não coloca esse parecer pra ser votado com esses três em plenário. Eles têm de se julgarem impedidos! Tem que ser feito um outro parecer, porque eles impuseram esse parecer na CPI e agora querem impor aqui no plenário. Não pode!Aleixo reabriu a sessão e colocou o parecer em votação. Evandro arremessou um cinzeiro, que passou tirando “fino” da cabeça do vereador e se espatifou na parede. Aos gritos de “filhos da puta, bando de ladrões!”, Evandro partiu pra cima da mesa diretora. A sessão foi suspensa de novo.Os vereadores decidiram matar o “brigão” no cansaço. Começaram a se revezar na Câmara, esperando Evandro se ausentar do plenário. Quando isso acontecesse, eles votariam e aprovariam o parecer. Seis horas da tarde, um cunhado de Evandro foi saber o que estava acontecendo. Ele explicou a situação e pediu que seu cunhado trouxesse armas e munição. Onze da noite, Evandro continuava na bancada. Passou a noite lá.No dia seguinte, Aleixo e mais quatro vereadores resolvem abrir a sessão (Manaus tinha onze vereadores na época e a CMM funcionava no salão nobre da antiga Prefeitura).

O placar seria de 5 a 1 e dariam os trâmites por findo. Quando Aleixo abriu a boca, Evandro sacou uma pistola 7.65 e um 38 duplo cano longo, e engatilhou as armas. Não ficou uma alma viva no plenário nem nas galerias.Duas horas depois, o vereador João Bosco criou coragem e foi falar com ele. Evandro não se fez de rogado:– Olha, Bosco, eu estou louco! – avisou. “Se vocês colocarem esse parecer em votação, eu vou atirar pra matar! E o primeiro que vai morrer é quem estiver presidindo a sessão.”Evandro ficou na bancada o dia inteiro, igual a um Bill the Kid anacrônico. A sessão ainda suspensa. Por volta das nove da noite, chega o vereador Paulo Nery (licenciado e Chefe de Polícia do governador Artur Reis), na companhia de vários oficiais da PM e soldados. Evandro contou o que estava acontecendo.Preocupado com a zorra que estava acontecendo, o governador queria falar com o “brigão”.

Evandro concordou em ir até ao Palácio Rodoviário, desde que fosse garantido que na sua ausência não haveria sessão para aprovar o famigerado parecer. Paulo Nery telefonou para o governador e ele concordou.

Um major e quatro soldados ocuparam o plenário da Câmara.Quando Evandro e Paulo Nery chegaram na casa do governador, nos altos do Palácio Rodoviário, já estavam lá o general Álvaro Santos, comandante do GEF, e meia dúzia de coronéis.

O general foi logo detonando: – Em nome de quem o senhor está fazendo essa baderna na Câmara Municipal? O senhor agora virou xerife da cidade?...Evandro não deixou por menos: – General, eu estou me comportando assim em nome dos mesmos princípios que o senhor aprendeu na Escola Militar.

Porque eu sou segundo tenente, com carta patente do Exército!O general tomou um susto. Aí, chamou um coronel, conversaram baixinho, e ele voltou à carga: – E daí? Qual é o direito que dá pro senhor fazer essa arruaça?...O maninho se arretou: – O meu direito, general, é o de lutar pelos princípios da revolução! Ou o senhor não fez a revolução?! Há corrupção na prefeitura de Manaus, general...– Como é que o senhor prova? – insistiu o militar.Evandro estendeu-lhe um calhamaço, com um parecer técnico proferido por um capitão de engenharia do Exército, confirmando o superfaturamento de obras e a utilização de material inadequado.
O general ficou pasmo.Evandro deixou a casa do governador e voltou para o plenário da Câmara, onde ficou de campana. Passou o resto da noite sem pregar os olhos.

Na manhã seguinte, na abertura da sessão, o vereador João Bosco, líder do prefeito na Câmara, leu a carta de renúncia de Josué Pai.

Só então Evandro deixou a CMM e foi pra casa dormir, depois de passar 54 horas no plenário.Em outubro de 1964, com base no relatório da CPI, o governador Artur Reis demitiu Josué Pai do cargo de Juiz do Tribunal de Contas e o indiciou pelo crime de responsabilidade. Absolvido das acusações alguns anos depois, o combativo radialista da “Crônica do Dia” daria a volta por cima, se elegendo deputado federal mais duas vezes.Evandro Carreira se afastou da política em 68 para exercer a advocacia, sendo considerado durante muito tempo “a voz dos que não tinham vez”, já que não cobrava honorários da população carente. No início dos anos 70, ele comprou uma briga federal com a Prefeitura durante a desapropriação do lupanar “La Hoje”, onde hoje está localizada a Estação Rodoviária, ganhando a causa e uma bela indenização para o dono, que lhe valeram régios honorários.Em 1974, foi eleito senador pelo MDB.

Ecologista quando ninguém sabia o significado da palavra, Evandro ganhou o apelido de “senador pororoca” pelo discurso caudaloso que fazia (e ainda faz) em defesa da Amazônia. É um santo guerreiro!

Fonte: simaopessoa.blogspot.com

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O EMBUSTE DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA AMAZÔNIA


O INVENTÁRIO DA AMAZÔNIA é a única providência racional, científica e verdadeiramente honesta, a se tomar em relação ao mais sublime arabesco HIDROHELIOFITOZOOLÓGICO urdido pela Consciência Cósmica do Universo – A Amazônia.
É inacreditável, é absurdo que se professore sobre DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA AMAZÔNIA, MANEJO DA FLORESTA AMAZÔNICA, ECONOMICIDADE DA AMAZÔNIA, com projetos de toda sorte, sem termos um INVENTÁRIO da floresta amazônica.
É de sabença universal, é consenso absoluto que o mais estúpido planejador ou projetista, jamais assume a responsabilidade de realizar um plano, um projeto, sem ter à sua disposição um INVENTÁRIO MINUCIOSO DO OBJETO, DA COISA a ser planejada. A estupidez dos GOVERNADORES E PREFEITOS NA AMAZÔNIA insiste em obedecer a orientação do CAPITALISMO SELVAGEM, que impõe um falso progresso, idolatrando o consumismo e o imediatismo suicidas.
Capitalismo Selvagem não significa desordem, caos, porém, antropofagia, obediente a sua lei primacial: “MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO”, lei que emerge do estudo do “MERCADO”, tablado onde acontece o entre-devoramento das várias correntes, de demandas (procuras) e ofertas. É nesse “MERCADO” que o CAPITAL escolhe onde se agasalhar, para obter melhor “lucro”, se agora ou mais tarde.
Somente o inventário: QUEM É QUEM? - A identificação de todos os indivíduos, poderá nos levar a quem ama quem, quem odeia quem, quem ajuda quem ou rejeita quem na Amazônia e, assim, descobriremos a HOMEOSTASIA, A CATÁSTASE AMAZÔNICA, o segredo da sua sinfonia biológica.
Cada nicho biológico, cada ecossistema tem sua música, o seu equilíbrio.
A AMAZÔNIA é um ciclópico ecossistema, resultado de milhões de ecossistemas menores e talvez em escala: são milhões, talvez bilhões de acordes, de músicas, de sinfonias, que resultam num imenso RENDILHADO HIDROHELIOFITOZOOLÓGICO, agasalhando bilhões de espécies vitais, que se entrelaçam, interagindo, configurando a HIDROESFINGE, cujo mistério, a espécie humana desvenda, ou desaparece do Planeta Terra.
Há uma interação, um sinergismo tão intenso, complexo e profundo entre os seres vivos na AMAZÔNIA, que resulta na mais soberba e eloqüente lição SOCIALISTA ditada por Deus ao homem e ao universo: O TODO É MAIS IMPORTANTE QUE A PARCELA!
O individualismo tem cabimento até o momento em que o indivíduo se organiza em grupo. Depois, o interesse coletivo assume absoluta relevância. É o caso específico da Amazônia, onde a destruição de um indivíduo pode desequilibrar uma CATÁSTASE fragilíssima e provocar o desmoronamento de todo um arabesco HIDROHELIOFITOZOOLÓGICO desconhecido.
Conclui-se obviamente que é chantagem do Capitalismo Selvagem, afirmar que é possível derrubar árvore seletivamente, isto é, manejar o arranjo HIDROHELIOFITOZOOLÓGICO, sem o INVENTÁRIO DA AMAZÔNIA, sem o mapeamento minucioso do arabesco divino da Amazônia, tão divino quanto a tessitura genética do HOMO SAPIENS SAPIENS, que estamos decifrando com o PROJETO GENOMA.
Aliás, em 1644, uma das maiores celebrações da humanidade, René Descartes, dizia no seu “Princípio da Filosofia”, um aforismo inexcedível: “A natureza nunca faz por mais, o que pode fazer por menos”, primeira Lei Ecológica, enunciada há 330 anos. E o homem não a compreendeu, com a exceção dos Panteístas, sob a batuta genial de Spinoza. Contudo, o mais grave, imperdoável, em pleno século XX, quando Haeckel já houvera criado a Ciência Ecologia, no último quartel do Séc. XIX, a Besta Humana continua a contrariar a Natureza, principalmente na Biota Amazônica, onde o fenômeno vital é mais intenso e mais complexo que em qualquer outra parte do Planeta Terra.
Para a realização desse inventário, urge um concurso ecumênico. Todas as nações devem participar! O PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE deve localizar-se em Manaus, Belém, Tefé, Humaitá, Boa Vista (Roraima), Porto Velho (Rondônia), Rio Branco (Acre), Macapá (Amapá), Santarém ou em qualquer lugar da Amazônia que ofereça apoio logístico.
O primeiro grande passo seria a INSTALAÇÃO da UNIVERSIDADE BIOLÓGICA DA AMAZÔNIA, ocupando-se imediatamente do INVENTÁRIO FITOZOOLÓGICO DA HILÉIA, com as Faculdades de Zoologia – Fitologia – Ecologia – Medicina Tropical – Farmácia – Odontologia – Genética – Ictiologia - Entomologia - Veterinária Tropical – Bioquímica – Biofísica - Fisiologia de Solos - Engenharia Florestal - Limnologia, etc, etc. Embora o INPA, (INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA), pudesse realizar este inventário com toda eficiência, se o analfabetismo biológico dos governadores e parlamentares do Amazonas, não fosse tão grande, a ponto de defenderem a estupidez de um desenvolvimento sustentável da Amazônia, com base num manejo florestal que a Ciência Fitológica desconhece e recomenda com muita cautela, o aproveitamento agrícola das várzeas, a criação de peixes e da fauna silvestre.
Qualquer preocupação científica que tenha como objeto um fenômeno vital, terá agasalho num currículo. E, sobretudo, acima de tudo, prioridade máxima para a ENERGIA SOLAR! Desvendar, esvurmar, pôr a nu todo o fenômeno fotossintético. Saber o que acontece nas folhas das árvores, nos estômatos, na seiva, no parênquima, qual o papel da clorofila e da luz solar no Fenômeno Vida.
Precisamos fazer no laboratório, o que a clorofila faz nos estômatos com a Energia Solar. O que acontece no PARÊNQUIMA das árvores? Esse é o verdadeiro caminho para o autêntico desenvolvimento da Amazônia.

Senador Evandro Carreira

MÍSTICA NUCLEAR

O homem é um ser místico. Esta assertiva já constitui um axioma, decorrente de um enigma palpável e irretorquível - A MORTE.
O Fenômeno da morte provocou, provoca e provocará no homem um impacto de catástrofe, enquanto ele não esvurmar todos os escaninhos do núcleo atômico e celular, desvendando os segredos do microcosmo.
O cataclismo da morte o deixou, o deixa, e o deixará sempre aturdido e desarvorado, à procura de uma explicação consoladora, que se ajuste à lei indeclinável da sobrevivência do indivíduo, a ânsia insopitável de eternidade. Discordo de Ernesto Renan e Max Müller, quando atribuem ao homem um instinto de crer. Acho que o instinto responsável pelo fenômeno místico é o instinto de sobrevivência, o desejo de permanecer vivo.
Quando a chama bruxuleante do raciocínio se acendeu no psiquismo do proto-homem e, através do primeiro comportamento místico, quer tenha sido feiticista ou naturista, conforme Augusto Comte; quer tenha sido animista, conforme Herbert Spencer e Taylor; quer tenha sido, ainda, totêmico, conforme Durkheim; ele encontrou uma possibilidade de continuísmo, um agasalho para o seu desespero. Desde então, tem percorrido múltiplos caminhos, guiado sempre pela imaginação e pela fantasia, construindo arranjos que até hoje nos extasiam, haja vista o politeísmo grego com sua mitologia, o Hinduísmo também com sua mitologia, o monoteísmo de Aknaton (AMENOTEP IV) e do Catolicismo, o Budismo e o Espiritismo. Inegavelmente, é soberbo e heróico, talvez patético, o esforço do homem, nessa procura incessante de sua origem e de seu destino.
Porém, o enigma permanece - a morte - e o axioma se impõe - o misticismo - e se acrescem de um novo impacto - a Ciência-.
Quando Lucrécio, no poema de Natura Rerum, expôs as teorias de Epicuro, Demócrito e Leucipo,
estava lançando as bases do método experimental, que seria a grande obra de Francis Bacon, no alvorecer do século XVII. Desde então, a experimentação e a contra-experimentação passaram a ser a base autêntica do conhecimento humano. As técnicas se aprimoraram e, no século XIX, Darwin enuncia a Teoria da Evolução, derrubando todos os totens e tabus que o medo da morte criara na fértil imaginação hominídea.
No entanto, uma sedimentação cultural ultramilenar - que se inserira profundamente na herança social e genética -, ao ver os seus ídolos pulverizados pela Ciência, sem que ela tivesse posto nada em seu lugar, a não ser o próprio Nada, caiu em desalento.
A Ciência dizimou as planícies do Nirvana, do Walhalla, do Éden e de todos os paraísos. Fez a Maiêutica, decantada por Sócrates, a incineração de todos os totens e tabus que povoavam o pensamento místico. Mas não ocupou o terreno conquistado e o terreno psíquico é do tipo que não pode ficar vazio, ou a loucura se encarrega de ocupá-lo. Talvez Augusto Comte não estivesse tão senil, quando propôs a sua Religião da Humanidade. Apenas não estava preparado. Mas pressentiu que o Positivismo seria a última pá de cal na Metafísica. E o lugar que ela ocupara durante tanto tempo não podia ficar vazio.
É preciso encher este espaço com uma nova mística, a MÍSTICA NUCLEAR. Uma mística que se arrime na Ciência e não em totens, tabus, dogmas ou abstrações.
O enigma da morte é o enigma da vida. Desvendar o mistério da vida é desvendar o mistério da morte.
O homem é um metazoário, somatório de trilhões de células - unidades anatômicas do ser vivo.
Ser vivo não é apenas o homem. A anatomia comparada, a psicologia comparada e a genética comparada, já provaram que o homem é o ápice da escala fito-zoológica, e o fenômeno vital, também ocorre nos unicelulares, com a mesma intensidade, talvez menos complexo.
A solução do enigma da vida não está na dissecação do HOMO Sapiens Sapiens. Porém, no anatomizar dos primeiros e rudimentares vagidos da vida. Na célula, no átomo, no núcleo dos dois, onde universos infinitamente pequenos escondem os tesouros e os segredos que assoberbam e alucinam os universos infinitamente grandes.
A Mística Nuclear tem por escopo a imortalidade aqui mesmo, cavalgando um táquion, de galáxia em galáxia, ou a imortalidade metafísica, como energia sutil que se inteirou ao sabor da evolução fito-zoológica e se conscientizou e se personalizou nas circunvoluções cerebrais do ser humano, - última etapa do evolver hidroprotéico-.
A morte, por enquanto, talvez seja a única porta capaz de libertar definitivamente a energia imarcescível, imponderável, do tegumento material que a comportou e permitiu a sua individualização para prosseguir na escala evolutiva, já, agora, ultradimensional, até o encontro com o Absoluto. Até a absorção no Todo.

EVANDRO CARREIRA
Manaus, Janeiro 1975

AMAZÔNIA

Dedicado ao cientista WARWICK KERR
Imenso laboratório
Onde o informe e o disforme
Se convulsionam num turbilhão em líquido.
Afloram vivos,
Em ânsia de síntese ( autotrófico ) ,
Em angústia de análise ( heterotrófico ).
O ciclo se fecha
E garante a viagem pelo Sidério.
Romper o ciclo é o finito,
Mantê-lo é cavalgar estrelas
Na certeza do encontro com o Absoluto ( Deus ).

Evandro Carreira
Manaus, Janeiro 1975

HÓSTIA RADIOATIVA

A Liturgia do átomo será o ritual da nova mística
Que impedirá a deflagração da bomba.
Deus deslocou-se do Macro para o Micro.
Seu trono não está mais no Céu,
Mas no atrito das fissões nucleares.
É preciso ensinar o catecismo atômico e fazer o homem engolir
a HÓSTIA RADIOATIVA!
Só assim aplacaremos o novo Deus-Átomo.
Já não suporta as blasfêmias da ignorância humana,
Que teima procurá-lo, onde já esteve.
EVANDRO CARREIRA
Manaus, Janeiro 1975

AMAZÔNIA


CICLÓPICO DIVÃ PSICANALÍTICO

É impossível desarmar ou desativar toda a incomensurável e intricada maquina, que o homem, mercê de uma lei biológica insopitável - a lei de sobrevivência do indivíduo-, urdiu ao sabor dos milênios de seu desenvolvimento anátomo-psíquico.

Foi a gana, a ânsia de sobrepujar todos os obstáculos, para garantir a sobrevivência de espécie humana no planeta Terra que o levou ao paroxismo, ao impasse em que nos encontramos.

Aperfeiçoamos e sofisticamos de tal sorte os nossos primeiros utensílios, que hoje-suprema ironia-, eles se armam e se eriçam, ameaçando a destruição da mais soberba e sublime das criaturas, arrumada pela consciência cósmica - O HOMEM.

Necessitamos urgentemente encontrar soluções para dois angustiantes problemas, gerados pelo “STRUGGLE FOR LIFE”: o cataclismo atômico e a destruição da natureza.
Para a solução do primeiro problema há dois encaminhamentos; um já funcionando - o medo do extermínio recíproco-, o outro em eterna fase de discussão – o acordo de desarmamento nuclear.
No entanto, para a solução do problema de destruição da natureza, não há nada que tenha funcionado, ou com possibilidade de vir a funcionar, enquanto prosseguir a corrida desabalada, inconseqüente e irracional do homem e das nações, ao encontro de um falso mito, de uma quimera: o tão decantado e endeusado-PROGRESSO.

O polimento e aperfeiçoamento do instrumental primevo: a pedra sílex, o fogo, a roda, a agricultura, a pecuária, a linguagem, o número, a imprensa, a máquina a vapor, a eletricidade, a avião, o rádio, a energia atômica, o transistor; tudo bem, e muito mais deve ser aperfeiçoado e desvendado, para garantir a segurança e perenidade da espécie humana, e se possível desembarcá-la, não apenas na Lua, Marte, Plutão, porém levá-la a outros sistemas solares a outras galáxias, ao encontro do fim com o princípio do universo, mas sem perder o sentido, o objetivo da lei biológica insopitável – a sobrevivência da espécie humana -, não permitindo que nos percamos no nosso próprio enredo, virando o feitiço contra o feiticeiro.

Somente a preservação da floresta amazônica, tal como está, ultima página do gênesis na expressão de Euclides da Cunha, e último vestígio de toda a ancestralidade biológica do planeta, poderá, através de uma programação turística diferente agasalhar periodicamente todos os homens responsáveis pelo destino de todas as nações em todos os níveis; quando lições de ecologia seriam ministradas, despertando e imantando a consciência de todos, para o erro terrível que estamos cometendo, ao alimentarmos o processo de aceleração sem limites, dos mecanismos capitalistas de afirmação da lei de sobrevivência do indivíduo, mecanismos que representam o decantado e falso PROGRESSO, gerador da destruição da natureza e do antropofagismo citadino.

A floresta amazônica deverá ser o ciclópico divã psicanalítico da espécie humana, onde ela se deitará para repensar e analisar todos os conflitos de seu destino cósmico.
Evandro das Neves Carreira
(Trecho final da alestra proferida pelo Senador Evandro Carreira, em 1981, à convite da Escola Superior de Guerra, dos Estados Unidos da América do Norte, em Washington no Fort Mc Mer.

A Maldição da Rodela

Faz cincoenta anos que o Sr. Gilberto Mestrinho, cognominado por mim, Evandro Carreira, de “Maldição da Rodela”, infelicita a cultura e a política Amazonense.
Nossa riqueza não está em Manaus, mas no interior, Manaus já tem a bendita Zona Franca, que não foi presente da “Maldição da Rodela”, mas do General Humberto Castelo Branco. A riqueza do Amazonas está no cultivo das suas várzeas, produzindo culturas de ciclo curto, na criação de peixes em fazendas aquáticas ou gaiolas.
O governador tem que governar num avião anfíbio, o Amazonas exige uma OPERAÇÃO DE GUERRA, não podemos depender da caridade de parlamentares alienígenas, ou de portarias e resoluções, que fazem gato e sapato da Zona Franca, precisamos dar o nosso grito de independência econômica, e ele só poderá vir do interior, dos nossos irmãos caboclos.

O povo do interior será organizado em COOPERATIVAS comunitárias varzeanas, a infra-estrutura de apoio não será fixa, porém móvel, barcaças de cada margem dos rios de águas barrentas, levarão toda a estrutura de apoio ao ribeirinho, organizado nas COOPERATIVAS AGRÍCOLAS-COMUNITÁRIAS, ou FAZENDAS ICTIOLÓGICAS, isto é, CRIATÓRIOS DE PEIXES, desde hospitais com salas de cirurgia, UTI, leitos, técnicos agrícolas e em piscicultura, laboratórios de pesquisas, educadores do INPA, FUCAPI, EMBRAPA e das Universidades.

A China está produzindo 30 milhões de toneladas de peixe de água doce. Só com a exportação do tambaqui, que levaram do laboratório de alevinos de Balbina em 1985, e a tecnologia do INPA, apuraram 10 bilhões de dólares em 2000, daqui a mais alguns anos, estaremos comprando TAMBAQUI EM MANAUS, vindo da China, o que será uma humilhação, bonito para nossa cara, que vendemos nosso voto por fubá, dentaduras consultas com médicos charlatães, ou 30 moedas de Judas, e assim eternizamos no poder, o Sr. Gilberto Mestrinho, “A MALDIÇÃO DA RODELA,” ou SEUS SEQUAZES, HERDEIROS DA SUA CORRUPTOCRACIA.

Senador Evandro Carreira

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Quem é EVANDRO CARREIRA

Nascimento: 24/8/1927

Natural de: Alvarães - AM

Filiação: Tocandira Balbi Carreira e Ignácia das Neves Carreira

Profissões: Advogado e Professor.

. Vereador em Manaus, eleito em 1959 e reeleito em 1963.

. Senador da República em 1974, tendo exercido o mandato por 8 anos.

- Amazonólogo, Expositor e Conferencista sobre a TEMÁTICA AMAZÔNICA em Seminários, Ciclos de Debates, Conferências e Simpósios em Universidades, Diretórios Estudantis e outros organismos, tendo proferido palestras na ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA DOS E.U.A., National Defense University e National War College - Forte Mc Mer, Washington, D.C., em 1981.

- Participação no filme “TERCEIRO MILÊNIO”, realizado pela Televisão Alemã e traduzido em 26 idiomas - em Português, pela VIDEO GLOBO. Documentário referente ao PROJETO JARI, filmado por Jorge Bodansky e Wolf Gauer, sob a direção da Comissão de Assuntos Regionais do Senado Federal.

PRINCIPAIS OBRAS PUBLICADAS:
- “RECADO AMAZÔNICO”, em 10 volumes, publicados pelo SENADO FEDERAL, onde está inserta sua atividade como Senador da República pelo Amazonas e a genial afirmação que se constituiu um verdadeiro axioma: “A VOCAÇÃO HIDROHELIO-FITOZOOLÓGICA DA AMAZÔNIA”, valendo todos os corolários que decorrem deste axioma, como soem ser as vocações VARZEANA, ICTIOLÓGICA, RIBEIRINHA, HIDROVIÁRIA, EXTRATIVISTA, FOTOSSINTÉTICA E POMICULTORA.

- “AMAZONIA – FOOD SOURCE FOR THE THIRD MILLENNIUM”, em Inglês e Português, prefaciado pelo Dr. Ghillean T. Prance – Ph.D, FLS Vice-Presidente da Divisão de Ciências e Diretor do Instituto de Economia Botânica do NEW YORK BOTANICAL GARDEN e na década de 1990, Presidente do ROYAL KEW GARDEN, em Londres – que o reconheceu e o cognominou como “UM DESSES ILUMINADOS PROFETAS EM RELAÇÃO AO FUTURO DA AMAZÔNIA”.

CARGOS OCUPADOS NO SENADO FEDERAL:
• Assessor Jurídico e Amazonólogo.
. Presidente da Comissão de Serviço Público
• Membro Titular da Comissão de Transportes, Comunicações e Obras Públicas da Suplente Comissão do Distrito Federal e da Comissão de Saúde.
• Vice-Presidente da Comissão de Assuntos regionais.

TÍTULOS:
- Presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito do Amazonas em 1957.
- MELHOR ORADOR UNIVERSITÁRIO DO BRASIL, em 1957, em memorável concurso realizado no Auditório do Ministério da Educação, no Rio de Janeiro, representando a Faculdade de Direito do Amazonas, contra 46 Faculdades de Direito brasileiras, concurso promovido pelo Centro Acadêmico Cândido de Oliveira, da Faculdade de Direito da Universidade do Brasil, sediado na Praça da República - RJ, cuja Banca Julgadora fora presidida pelo Magnífico Reitor Pedro Calmon.
- Presidente do Clube da Madrugada de Manaus por 3 vezes.

ESTUDOS E GRAUS UNIVERSITÁRIOS:
• Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Amazonas em 1960.
• Especializado em Filosofia do Direito, Direito Penal, Júri e Direito Constitucional.
• Inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Amazonas, sob o n°299.
• Curso do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Exército, sediado no Rio de Janeiro, em São Cristóvão, com Carta-Patente de 2° Tenente R/2. Estágio feito em Manaus, no 27° Batalhão de Caçadores.

OUTRAS OBRAS PUBLICADAS:
- Amazônia envenenada pela dioxina. Brasília : Senado Federal, 1977. 44 p.
- Amazônia: Usina de Alimentos para o Terceiro Milênio - Amazônia: Food Source for the Third Millenium. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1985. 64 p.
- Apartes do Senador Evandro Carreira no exercício de 1978. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1979. 97 p.
- A biota amazônica e a energia nuclear. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1978. 26 p.
- A cidade é antropófaga. Brasília: Senado Federal, 1977. 32 p.
- A consciência cósmica do índio. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1978. 15 p.
- Contra a venda da floresta amazônica. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1979. 36 p.
- A crise estudantil. Brasília: Senado Federal, 1977. 4 p.
- Ecologia: meio-ambiente é o grande problema? Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1979. 26 p. il.
- O extrativismo preservou a Amazônia. Brasília: Senado Federal, 1978. 18 p.
- A grande farsa. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1978. 39 p.
- A idéia-força dos direitos humanos. Brasília: Senado Federal, 1977. 23 p.
- A igreja e a ecologia. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1982. 14 p.
- Mística nuclear. Brasília: Senado Federal, 1976. 7 p.
- A morte do legislativo. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1981. 10 p.
- Multinacionais cobiçam Amazônia - Projeto Jari, ponta de lança internacional. Brasília: Senado Federal, 1975. 21 p.
- Ocupação da Amazônia: preço sedutor para a borracha. Brasília: Senado Federal, 1975. 13 p.
- Olho no olho: A economicidade da Amazônia está no peixe. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico. 1979. 28 p.
- Pecuária, câncer da Amazônia. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1981. 10 p.
- Planejamento familiar. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1981. 10 p.
- Preço de 1 kg de café torrado no seringal, o quilo de borracha. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1981. 13 p.
- Preço do quilo de borracha, igual ao preço do quilo de café moído dentro do seringal. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1981. 13 p.
- Recado Amazônico. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1975-. v. il.
- A revolução, a droga e a subversão. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1978. 32 p.
- O terrorismo é filho da sociedade antropofágica. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1978. 15 p.
- Tóxico e a morte de Deus. Brasília: Senado Federal, 1977. 77 p.-
- O Bioma Amazônico e a Energia Nuclear
- Clube da Madrugada
- Farsa Democrática
- O Descaminho do PT no Amazonas
- A Caridade
- Jubileu de Moacyr Andrade
- Militarização da Amazônia
- Diversos Poemas em Jornais.

Vejam o dizem as personalidades da política e cientistas sobre o Senador Evandro Carreira


Ele tinha razão:
“Mas no Brasil e, principalmente, no Amazonas (SUA TERRA NATAL), ele pregou no deserto” “Com visão profética, Evandro verberou como criminosa a troca da mata primária por campos de cultivo e prelecionou o aproveitamento das VÁRZEAS E A CRIAÇÃO DE PEIXES EM FAZENDAS AQUÁTICAS.”
Senador Jefferson Péres+ Jornal A Crítica – Manaus / 26 de Maio de 2002

De acordo com o Dr. Ghillean T. Prance - maior autoridade mundial em florestas tropicais, PH.D, FLS, Vice-Presidente da Divisão de Ciências e Diretor do Instituto de Economia Botânica do New York Botanical Garden e por 11 anos Presidente do Royal Kew Garden, em Londres.. disse: Evandro Carreira, O Iluminado Profeta da Amazônia!

Paulo Figueiredo escreveu ao Jornal A Crítica de Manaus do dia 28 de dezembro de 1991 "RECADO AMAZÔNICO"
“Nestes tempos de Amazônia, de coqueluche amazônica, é bom lembrar de quem, primeiro no Brasil, como político, começou a discutir a região com preocupações preservacionistas e ambientais. Foi Evandro Carreira, eleito em pleito singular Senador da República, ao derrotar forças até então imbatíveis no Estado, com uma passagem das mais aplaudidas pelo Senado Federal. Evandro, logo nos seus primeiros quinze dias de parlamento, como ninguém durante o período do golpe militar até o presente, demonstrou toda a força da sua inquietante inteligência e fez vibrar no Planalto Central, o poder da palavra amazônica. Deu o seu recado, denso, corajoso e prenhe de substância científica e política, apoiado em vasto conhecimento da região. Chamou-o de “Recado Amazônico”, com o qual, feito um verdadeiro missionário, saiu pregando suas verdades e anunciando seu inconformismo com o nosso atraso e com as condições de penúria do nosso povo. (...)Foi um Senador polêmico, acima de tudo inquieto. Alguns, movidos quase sempre por sedimentados preconceitos, impacientavam-se com suas “esquisitices” verbais ou com seu “discurso gongórico”. Na verdade, queiram ou não, Evandro sempre foi Evandro: original, não repetitivo, talento visceralmente amazônico e de estilo inconfundível.(...)” O Desembargador do Tribunal de Justiça do Amazonas, Doutor José Baptista Vidal Pessoa, escreveu: Evandro Carreira, Gênio e Cientista do Universo Amazônico “(...) Há uma diferença fundamental entre o Evandro e os amazonólogos citados (Sócrates Bonfim, Cosme Ferreira, Djalma Batista, Arthur Reis, Samuel Benchimol e Geraldo Pinheiro). Todos eles tinham uma formação humanística sólida, sem raízes científicas. Em síntese, acabavam sendo meros cronistas da Amazônia. O Evandro superou a todos.”
O Deputado Federal, ex-Prefeito de Manaus, atual Senador eleito em 2002, ARTHUR VIRGÍLIO NETO, conta que o filme do ex-Senador EVANDRO CARREIRA, “Terceiro Milênio”, foi exibido em uma Faculdade ligada à Sorbonne. Terminada a sessão, ARTHUR NETO foi explicar quem era EVANDRO CARREIRA e o ex-Senador, mesmo ausente, foi aplaudido de pé.
JORNAL A CRÍTICA - Manaus / 12.07.98

(...) O Senador Evandro Carreira é o primeiro Senador da história da República a ser ouvido na Escola Superior de Guerra dos Estados Unidos da América do Norte - National Defense University e National War College – Forte Mc Mer, Washington D.C. Ele se pronunciará sobre o equilíbrio ecológico da Amazônia, questão que tem defendido intransigentemente no Senado brasileiro.
Jornal A Crítica – Manaus / 25.10.1981
Extraído do documento formulado pela R/P Mohana Dharma

O QUE O SENADOR EVANDRO CARREIRA FEZ?

Com a palavra, sua única arma, provocou uma revolução em favor da Amazônia. Fez estremecer os Governos Geisel e Figueiredo, impedindo a entrega total da Amazônia às multinacionais.
O comportamento de Evandro Carreira como Senador, tanto no Parlamento como em conferências por todo o Brasil e no exterior, fundamentou-se essencialmente na realidade política nacional, onde um Executivo com super-poderes esmaga o Legislativo e o Judiciário.
Nunca um parlamentar da Amazônia, em tempo algum, afirmou das tribunas a vocação aquática, solar, vegetal e animal da Hiléia. Evandro foi o primeiro.

DEVASTAÇÃO
Empenhou-se na criação da CPI da Amazônia e na sua transformação em órgão permanente do Senado Federal, a qual vem desde 1979 apurando a devastação da Floresta Amazônica e suas implicações.
Graças ao trabalho da CPI, o Governo foi obrigado a arquivar o malsinado Pacote Florestal e o Projeto Jari foi nacionalizado.

MADEIRA
Exigiu a proibição de exportação de madeira em toras, tábuas, pernas-mancas, ripas, ripões etc.

VOCAÇÃO VARZEANA
Reafirmou a vocação varzeana, o que significa que as terras alagadas pelo rio são maravilhosas para o plantio, depois que o rio as descobre. É por isso que o caboclo não sai da beira do rio, pois o que foi alagado fica propício ao plantio do arroz, do milho, do feijão, da mandioca, da juta, da malva, da macaxeira, da melancia, do jerimum, enfim, de todas as culturas tropicais de ciclo curto.

BORRACHA
Bombardeando com discursos violentos e convincentes o Governo, conseguiu o aumento do preço do quilo da borracha, produto natural da Amazônia que melhor preço obteve nesses últimos anos, graças ao seu trabalho como Senador.

VOCAÇÃO PISCICULTORA
Exigiu do Governo obediência nos seus planos à vocação aquática da Amazônia, fator predominante da região, devendo seu espaço ser aproveitado com a piscicultura, verdadeiras fazendas aquáticas, onde se encontrará a mesma proteína do gado, principalmente no peixe-boi, o verdadeiro boi da Amazônia. Com os criatórios de peixes teremos a moeda do futuro: a proteína.
A fome do mundo poderá encontrar o seu grande mercado nas fazendas aquáticas amazônicas que exportarão a mercadoria mais valorizada – o peixe.
Condenou a criação de gado no Estado do Amazonas, considerando a pecuária o câncer da Amazônia, provocando sua desertificação.

USINA DE ALIMENTOS
Mostrou a importância da Amazônia como usina geradora de alimentos do Terceiro Milênio, chegando a afirmar, não só através dos seus discursos no Senador Federal, como em conferências proferidas por todo o Brasil e no exterior , que o país poderoso no Terceiro Milênio será aquele que possuir alimentos com abundância para suprir a humanidade, cada dia mais numerosa e carente. Evandro Carreira, em seus gritos de alerta, é quem procura revelar a verdade onipresente da Amazônia que, se compreendida e estimulada, será capaz de alimentar a humanidade até a consumação dos séculos.

TRANSPORTE – VOCAÇÃO AQUÁTICA
Provou que a Amazônia não é um continente, porém um arquipélago, um alagado com milhões de ilhas, que se entrosam num verdadeiro quebra-cabeça e cujo caminho é o rio, o paraná, o furo, o igapó, enfim, a água.

Para Evandro Carreira é flagrante a necessidade da implantação do transporte fluvial – a hidrovia - porque na Amazônia só uma coisa comanda a vida: a água, que se impõe a todo momento, sugerindo a construção de embarcações adequadas (fundo de prato) que permitam franco acesso a todos os rios, grandes vias naturais da Amazônia, ao contrário das rodovias que, no seu entender, somente despesas e devastação têm causado à nação. Exemplificou com a Transamazônica que não existe, é puro vigarismo.

COMPORTAMENTO POLÍTICO
Comportou-se política e moralmente de maneira irrepreensível. Filiado ao PMDB, era candidato nato ao Senado, o que lhe dava uma posição cômoda para a reeleição. No entanto, preferiu denunciar a corrupção que tomou conta do partido e transferiu-se para o PT, que, no dia 07 de Março de 1982, o lançou como candidato ao Governo. Contudo, as mesmas forças corruptoras que influíram no PMDB, também conseguiram que o PT, no dia 07 de Agosto de 1982, em outra Convenção, retirasse o seu nome como candidato ao Governo.

Extraído do documento formulado pela R/P Mohana Dharma

O Capitalismo

O capitalismo nunca foi desordenado; sempre foi calculista.
A partir de 1945, fim da 2º Guerra Mundial, se personalizou, se auto-recriou, adquiriu um psiquismo e se conscientizou, passou a se auto-regular, a se auto-engendrar, a se auto-definir. Hordienamente, ele regula o próprio mercado, manipulando todo o Sistema socioeconômico, dirige, conduz a vontade da massa humana, as decisões são sempre suas.
O mercado livre não existe mais. A procura de bens é dirigida, conduzida pelo Marketing que ele, capitalismo, elabora e aguça, manipulando, modificando, exacerbando os apetites humanos, ao sabor dos seus interesses, que são e serão sempre em favor da maximização do lucro, da crematística, do bezerro de ouro, do dinheiro, dos caprichos, dos êxtases extremo, o orgasmo hemorrágico, o suicídio.
Senador Evandro Carreira
Março/2008

Nepotismo


O nepotismo é exatamente o abuso, o privilegio, as preferências para os asseclas, os lacaios compradores de votos, as vadias de gabinetes, os filhinhos e parentes despreparados, com diplomas comprados nas faculdades particulares.


O nepotismo avacalha a Lei e quem a aplica – o Juiz, desacreditando o Estado Democrático, o que fica à mercê dos Messias Salvadores da Pátria, e acabam tiranizando o povo.

O nepotismo corrompe o judiciário e o legislativo, para adulterarem a Lei e forjaram a Farsa Democrática, concedendo privilégios aos parentes, amigos e quadrilheiros.

O nepotismo é tão pernicioso e insinuante que inventou um truque sagaz para corromper o Legislativo: criou uma verba de gabinete, equivalente ao triplo do que o legislador percebe com o salário, para que use e abuse ao seu bel prazer!

Ou acabamos com o nepotismo, ou ele Avacalha a Democracia e Todos Nós!

Senador Evandro Carreira